Sumário
Neste e-book, vamos explicar o que você precisa saber sobre a poupança.
Se você está interessado em assumir o controle do seu dinheiro, então, o primeiro passo é entender as formas como ele pode render.
Atualmente, a poupança não garante bons resultados e, em alguns casos, ela pode perder para a inflação trazendo prejuízos. Por isso, é fundamental se aprofundar no assunto e conhecer novas opções que farão seu dinheiro render de verdade e com segurança.
Confira nosso guia e saiba exatamente por que e como sair da poupança.
Lembre-se, conhecimento e informação são peças-chave que devem ser acumuladas, assim como o nosso patrimônio.
O que faz a poupança ser um investimento ruim
O que você precisa saber sobre a poupança
Como sair da poupança
A quem recorrer na hora de investir
Capítulo 01
Se, historicamente, a poupança foi o investimento mais indicado para o cidadão comum, agora, há inúmeras opções mais vantajosas presentes no mercado.
Como se tornar um
Agente Autônomo
de Investimentos
Guia definitivo para sair da poupança
Atuação de um Agente Autônomo de Investimentos
Capítulo 02
Como se tornar um Agente Autônomo de Investimentos?
De maneira geral, como investidor consciente, o mais importante é conhecer os ativos que o mercado oferece e entender o que, de fato, cada um deles oferece. Somente assim será possível tomar uma decisão adequada para o seu caso.
O fato é que a poupança não está entre as opções mais interessantes para quem quer ganhar dinheiro.
Para tanto, o ideal é você recorrer a outras opções mais rentáveis. Ainda é preciso considerar o que chamamos “tripé financeiro”, ou seja, os três elementos essenciais para o bom investidor. Nele, estão presentes a rentabilidade, mas também a segurança e a liquidez. Somente quando consideramos este último ponto é que a poupança ainda pode ser interessante.
Mesmo desconsiderando a rentabilidade da caderneta e entendendo que, em termos de segurança, ela não oferece tantas vantagens como o Tesouro Direto, por exemplo, precisamos ficar atentos ao que diz respeito à liquidez - a velocidade de resgate do dinheiro investido.
Como a poupança tem liquidez imediata, você pode, a qualquer momento, resgatar seu dinheiro sem maiores problemas. Isso não ocorre no Tesouro, que exige no mínimo um dia útil para esse tipo de operação.
Tenha em mente que, mantendo seu dinheiro na poupança, você está fazendo uma escolha, ou seja, aceitar uma rentabilidade pior do que a de outros ativos em troca da possibilidade de fazer o resgate imediatamente.
No Tesouro Direto, pode acontecer de você precisar do dinheiro em uma sexta-feira e ter que esperar todo o fim de semana para conseguir tê-lo em mãos. Pode se tornar um problema ainda maior em épocas de feriado, por exemplo, quando o tempo para a liquidação do dinheiro se torna maior.
Na prática, não costuma ser algo tão significativo, pois com os valores atuais da poupança, você pode manter um valor maior na conta corrente para eventualidades.
Para se sentir mais seguro, a dica, então, é manter na poupança um valor mínimo para ter como resgatar em caso de urgência e, a partir dele, recorrer a ativos com maiores diferenciais.
Reserve entre três a seis vezes o valor do que você gasta todos os meses para a reserva de imprevistos. Se você tem segurança de que sua renda vem todos os meses, pode ser três vezes os seus gastos. Se você é autônomo, tenha o equivalente a 6 meses. Então, pode colocar o equivalente a um mês na caderneta de poupança e o restante em Tesouro Selic ou em um CDB com liquidez diária vinculado ao CDI. Depois de feita a reserva de imprevistos, é hora de investir em outros ativos.
Capítulo 03
Quais os custos de um AAI?
Capítulo 05
Escolhido o ativo de sua preferência, chega a hora de procurar o lugar adequado para colocar o seu dinheiro. Historicamente, os bancos sempre foram o caminho certo para esse tipo de operação, o que justifica a popularidade da poupança.
Entretanto, como os bancos dominavam o mercado de investimentos, os produtos financeiros em destaque eram os de preferência dessas instituições.
Como consequência, víamos poucas opções interessantes para quem realmente queria ter resultados. E, pior, taxas desnecessárias sendo cobradas, dando lucro aos bancos e não aos investidores.
A mudança começou a ocorrer alguns anos atrás, vinda do exterior. Em países como os Estados Unidos, a necessidade por ofertas mais atraentes potencializou a abertura do mercado, dando origem a um processo que popularmente se tornou conhecido como desbancarização.
Este, em resumo, representa todo esse movimento caracterizado pelo fim da concentração bancária. A grande vantagem para o investidor é ter acesso a mais possibilidades, como as citadas anteriormente, muito mais próximas do seu perfil.
Na prática, com a desbancarização, você deixa de depender dos bancos para movimentar o seu dinheiro e consegue fazer isso por conta própria, tendo acesso a soluções mais interessantes.
Para tanto, você pode recorrer a instituições financeiras especializadas em oferecer uma variedade maior de opções de investimentos.
Cada vez mais presentes no Brasil, esses novos agentes, em especial as corretoras de valores e as fintechs, têm um motivo especial para atuarem de maneira diferente dos bancos: para eles, é preciso atrair novos clientes, enquanto as instituições bancárias naturalmente já contam com uma quantidade imensa de correntistas.
É por isso que oferecem vantagens em termos de taxas e tarifas, criando meios para que os investidores tenham maior rentabilidade em suas aplicações.
Um problema conhecido entre os investidores que aplicam seu dinheiro pela via bancária é a falta de informações a respeito da movimentação do dinheiro.
Em boa parte dos casos, são procurados pelos gerentes, que oferecem produtos financeiros do banco, mas não explicam exatamente como funcionam os ativos nem por que eles realmente valem a pena.
No fim, essa opção acaba sendo interessante somente para as próprias instituições, que têm como faturar com as tarifas cobradas, e para os gerentes, que, assim, conseguem atingir suas metas.
No caso da corretora, o mais importante é que ela consiga gerar resultados financeiros para o investidor. Assim, ela consegue atrair novos clientes e aumentar seu espaço nesse novo mercado.
De maneira geral, essa lógica é muito mais benéfica para você, que procura meios para prosperar.
Não por acaso, investimentos considerados ruins por especialistas se tornaram tão populares no país durante muito tempo, como é o caso da poupança e dos títulos de capitalização.
Quando os analisamos minuciosamente, vemos que eles são mais vantajosos para quem os emite do que para quem investe o dinheiro.
Por fim, o ideal é que você assuma o controle da sua vida financeira, e o primeiro passo para isso é deixar de confiar 100% em instituições bancárias para atuar com autonomia.
Assim, você pode recorrer a instituições que oferecem um maior leque de possibilidades. Estude os ativos, conheça as corretoras, como a Genial Investimentos. Esse movimento fará toda a diferença na sua vida financeira e ajudará você a alcançar seus objetivos com maior facilidade.
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Já decidiu que é hora de deixar a poupança para trás? Ou pretende conhecer novas possibilidades para ter resultados melhores nas suas aplicações mesmo sem sair dela?
Então, de qualquer forma, a melhor maneira de investir é conhecer o que cada ativo apresenta.
Essa é a vantagem que o momento atual oferece: existem muitas opções interessantes e, com a diversificação, você tem como escolher as que realmente interessam aos seus objetivos.
Entendendo que a poupança não é o melhor dos investimentos para quem pretende faturar alto, passa a ser importante compreender melhor esse universo para saber qual é o melhor lugar para o seu dinheiro.
Não se preocupe: não faltam opções no mercado para facilitar a vida do investidor. Tem muito a ver com o processo de descentralização financeira que fez com que investimentos deixassem de ser quase totalmente controlados pelos bancos e passassem a ser oferecidos também por agentes, como corretoras de valores e fintechs.
Em relação à substituição da poupança, a primeira informação que você precisa absorver é que o investidor que aplica dinheiro na caderneta costuma ter perfil conservador.
Assim, o ideal é que você a substitua por outro investimento conservador capaz de oferecer melhores resultados.
Entre estes, os títulos de renda fixa são os mais indicados. Chamamos de renda fixa porque são ativos que apresentam um comportamento previsível em termos de rentabilidade.
Ou seja, ao investir, você já tem como saber quanto receberá no vencimento do título. É o contrário do que ocorre na renda variável - em que o comportamento dos ativos é imprevisível em função da própria volatilidade do mercado.
Alguns dos títulos de renda fixa mais interessantes na comparação com a poupança são os seguintes:
Em comparação, a poupança é um investimento com poucas possibilidades. Um exemplo diz respeito à liquidez. Apesar de ser imediata, ou seja, permitir que você resgate o seu dinheiro a qualquer momento, a poupança não permite que você tenha acesso aos resultados do seu investimento por, pelo menos, 1 mês.
Você pode até retirar o dinheiro investido, mas antes de completar 30 dias da data do depósito, você não terá acesso à rentabilidade do investimento. No fim, acaba sendo como se você tivesse deixado o seu dinheiro parado na conta corrente.
Por outro lado, o Tesouro Selic comprado via Tesouro Direto começa a render a partir do primeiro dia em que o investimento é liquidado. É assim também com ativos como os CDBs, vinculados ao CDI com liquidez diária.
Em resumo, esses são investimentos tão ou mais seguros do que a poupança, mas com um mecanismo mais moderno para valorizar o dinheiro do investidor.
E mesmo quando pensamos em segurança, precisamos ter em mente que a poupança apresenta suas limitações. Sim, ao longo dos anos, você pode ter ouvido falar que era o investimento mais seguro, mas acredite: isso já é algo superado.
O motivo: a concorrência. Isso mesmo. O Tesouro Direto é uma iniciativa do governo federal para investidores mais conservadores, como os que normalmente recorrem à poupança. Ele foi criado em 2002, enquanto as primeiras cadernetas de poupança foram criadas ainda em 1861, por Dom Pedro II.
No Tesouro Direto, você pode comprar o Tesouro Selic, que garante 100% da Selic, enquanto a caderneta de poupança só rende 70% dessa taxa. Não fica difícil entender por que o Tesouro é muito mais moderno e muito mais adaptado ao contexto atual, não acha?
Pois bem, o que garante a segurança da poupança é o chamado Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que oferece uma cobertura de, no máximo, R$ 250 mil por CPF para eventualidades. Isso significa que, se o banco em que investe quebrar, o FGC ressarce você até esse valor, mais do que isso, você sai no prejuízo.
No caso do Tesouro, você conta com um título emitido pelo governo brasileiro, um agente que tem muito mais recursos para honrar seus compromissos do que qualquer instituição financeira. Além disso, o governo pode emitir moeda, o que torna muito difícil você não ter de volta o dinheiro investido no Tesouro.
Tão importante quanto isso é saber que o governo, além de emitir os papéis, também cobre integralmente o valor investido. Ou seja, você pode investir muito mais do que R$ 250 mil no Tesouro Direto e ainda terá a proteção.
E não é só isso. Você também já deve ter ouvido falar que investir na poupança é mais fácil, pois nesse caso só é necessário abrir uma conta e depositar quando for de sua vontade.
Entretanto, novamente, vemos a modernidade tornar uma prática obsoleta. Com o avanço da tecnologia, as corretoras de valores já disponibilizam sistemas altamente sofisticados e seguros que permitem a você agir de maneira até mais simples do que ir ao banco e movimentar o seu dinheiro.
Nas plataformas digitais, basta você usar o seu computador, ou até o smartphone, para investir em qualquer ativo sem precisar sair de casa. É isso mesmo: você não precisa sequer ir à instituição para abrir a sua conta, muito mais prático do que com a poupança.
Neste aspecto, a poupança se revela menos interessante em comparação a outros produtos financeiros. Se você não acompanha o noticiário, saiba que a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, tem sofrido constantes reduções.
Pois bem, o problema para quem investe na caderneta é que o seu rendimento está atrelado a essa taxa. E da pior maneira possível.
Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a Poupança rende 0,5% ao mês mais uma taxa conhecida como Taxa Referencial. Quando a Selic está abaixo ou igual a esse valor, por ano, o rendimento corresponde a 70% da Selic mais a TR.
Como estamos atualmente no segundo cenário, a poupança rende cerca de 70% da Selic. Representa uma rentabilidade muito baixa, ainda mais com a tendência de que esse índice continue em patamares reduzidos nos próximos meses.
Para efeitos de comparação, o Tesouro Selic, que é o ativo mais conservador entre as opções do Tesouro Direto, jamais rende menos do que a Taxa Selic, além de apresentar todos os benefícios que a poupança apresenta para o investidor.
Considerando os efeitos da inflação, responsáveis por fazer o dinheiro perder o poder de compra ao longo do tempo, com um rendimento tão baixo, a poupança acaba gerando uma ilusão de ganho por parte de quem aplica.
Para ilustrar: pense em um produto que custa R$ 100 em janeiro. Caso você aplique R$ 100 na poupança hoje, pensando em fazer a compra em janeiro do próximo ano, dependendo da inflação e do rendimento dos seus investimentos, poderá se surpreender ao chegar na loja e ver que o produto custa R$ 105, por exemplo, e o seu saldo é de R$ 102,72.
Perceba que esse cenário cria uma situação absurda: a de que seria mais interessante, em vez de investir, gastar o seu dinheiro de uma vez.
Esse é o efeito danoso que a inflação gera e, como vimos, com um rendimento baixo, a caderneta acaba sendo ineficaz para proteger o seu poder de compra em relação a isso.
Em resumo, não vale mais a pena deixar o seu dinheiro na poupança, porque ela simplesmente não cumpre a função de valorizar o dinheiro no longo prazo. Pior: ela diminui o poder de compra e exerce o efeito contrário, ou seja, faz com que o seu dinheiro se desvalorize.
Mas, atenção, tudo o que falamos não vale para quem tem a chamada “poupança antiga”, que são os depósitos feitos antes de 3 de maio de 2012. Essa ainda rende 0,5% ao mês, portanto, é um ótimo investimento.
A porta de entrada para o Tesouro Direto é a indicação ideal para quem deseja compor uma reserva de emergência, ou seja, reunir um montante para ser resgatado sempre que necessário.
O Tesouro Selic tem liquidez diária, o que significa que você não precisa esperar o vencimento do título para resgatar seu dinheiro.
Além disso, em comparação com a poupança, a rentabilidade do Tesouro Selic é sempre maior.
Enquanto a regra que determina o rendimento da poupança limita esse investimento aos resultados da taxa Selic, no caso do Tesouro Selic, os rendimentos estão sempre determinada por uma porcentagem acima da taxa.
Em resumo: trocando a poupança pelo Tesouro Selic, em vez de ver o seu dinheiro render sempre abaixo da taxa Selic, você o vê render acima dela.
Se você já entrou no cheque especial ou conhece alguém que deve aos bancos, então já sabe: esse tipo de compromisso precisa ser quitado o quanto antes para que o débito não se transforme em uma "bola de neve" no futuro.
Isso ocorre por conta dos juros compostos, que fazem com que a sua dívida se acumule ao longo do tempo de maneira exponencial.
Entretanto, saiba que o oposto também pode ocorrer, ou seja, você pode emprestar o seu dinheiro para o banco para que ele pague com esses mesmos juros.
Basicamente essa é a lógica por trás dos CDBs, sigla para Certificados de Depósitos Bancários.
Nesse investimento, você empresta seu dinheiro para o banco, que usa o recurso para financiar projetos. No prazo determinado, ele devolve o dinheiro para você com juros.
Como os CDBs podem ter liquidez diária, eles servem para substituir a poupança, com os valores sendo corrigidos diariamente. Não há a necessidade de esperar o aniversário do investimento para ter acesso à rentabilidade, como ocorre com a caderneta.
Os Certificados de Depósitos Bancários costumam tomar como referência o CDI, um indicador de rentabilidade. Assim, você precisa escolher um ativo que renda determinada porcentagem do CDI, em geral, no mínimo, 90%, porém, em alguns casos, você pode receber valores substancialmente superiores ao CDI.
Para efeitos de comparação, saiba que a poupança rende atualmente apenas 70% do CDI, o que faz com que, ao investir em CDB, mesmo pagando IR sobre os rendimentos, você possa obter uma rentabilidade superior à da caderneta de poupança.
Agora pense em uma possibilidade que praticamente não exige de você qualquer esforço no controle dos investimentos. Na qual existe a presença de um gestor responsável por avaliar o direcionamento das aplicações e fazer o devido acompanhamento dos resultados.
Pensou? Então, é hora de considerar a substituição da poupança pelos fundos de renda fixa vinculados ao DI, os chamados fundos DI.
A ideia é que, a partir do entendimento do mercado de renda fixa e da diversificação que ele oferece, o gestor encontre soluções mais atraentes e completas do que a poupança, conciliando na medida do possível risco e rentabilidade.
Neste caso, os custos podem ser um pouco mais elevados em função da necessidade de arcar com a taxa de administração e com a cobrança de impostos, como o IOF. Certamente é a solução ideal para quem deseja sair da poupança e simplificar ao máximo sua gestão financeira.
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